Homenagem a Carlos Drummond /// O poeta de Itabira

Eu chamei Drummond Drummond

O poeta não falou

Eu chamei Carlos Drummond

O poeta se calou

O poeta não morreu

Ele apenas se mudou

Um poeta nunca morre

Ele vive eternamente

É como a flor que dá o fruto

Do fruto vem a semente

O poeta é a voz de Deus

Ele sempre está presente

Deus fez o mundo

E ao poeta ensinou

A embelezar a vida

Que Deus na terra criou

Ele é a porta do céu

Que Deus nunca fechou

O criador fez o Éden

No meio pôs um jardim

No jardim tinha uma flor

De um perfume sem fim

E Drummond era essa flor

Que perfumava o jardim

O poeta é como a flor

E Drummond era assim

Flor que sempre exalou

O seu perfume sem fim

Ser poeta e ser Drumonnd

E ser Drumonnd e ser assim

Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 13/05/2007
Reeditado em 14/05/2007
Código do texto: T485635
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