* O vento *

Vivo mas não tenho corpo

Ninguém pode me tocar

Peso eu também não tenho

Uma forma para mim não há.

Minha cor é indefinida

Por ninguém é percebida

E estou em todo lugar.

Quando fraco me chamo brisa

Se assobio isso é comum

Quando forte me chamo vento

Se tenho cheiro, sou pum.

Sempre estou me manifestando

Alguém sempre está me usando

Não corro risco nenhum.

Ás vezes causo tempestade

E chamam-me de furacão.

Outras passo despercebido

Em determinada situação.

Muitas vezes faço falta

Por ser um pouco peralta

Chego a perder a razão.

Ás vezes sou uma flatulência

Os gases da ingestão.

Alguém chama de peido

Uma bufa de rojão.

Mas não posso ficar preso

Sou apenas algo indefeso

Que causa má situação.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 07/07/2014
Código do texto: T4873123
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