MINHA EXISSTÊNCIA.

Os anos vão se passando,

Sem a gente perceber,

Vamos trocando de anos,

Não tem pra onde correr,

Todos vão envelhecendo,

Quer seja muito ou menos,

Enquanto por aqui viver.

Sem ao menos fazer planos,

Nós avançamos na idade,

Tanto ricos quanto pobres,

Aqui em nossa posteridade,

Pois em cada fase da vida,

São as coisas bem medidas,

Em volume e quantidades.

Fazendo uma nova idade,

Em cada dia que se passa,

Constrói-se dentro de nós,

Cinemas, cidades e praças,

Polidas em nossas mentes,

E cada um independente,

Mas nada surge de graça.

Na vida de cada homem,

Tem inúmeras avenidas,

Têm largas e pavimentadas,

Têm íngremes e espremidas,

Restando a nós cada pessoa,

Escolher se ruins ou boas,

Será a estrada a preferida.

O tempo passa sem tempo,

De criança sinto saudade,

Devagar se esvai essa vida,

De jovens ou muita idade,

Quão bom se fosse sem finda,

Ser só vida eterna e linda,

Durasse uma eternidade.

Porém tudo se resume,

Disse um sábio certo dia,

Vida se faz de costumes,

O mais restante é utopia,

Gasta-se aqui tanto tempo,

Em reclames e lamentos,

E tantos nem desconfiam.

E quais são os resultados,

Depois de todo o viver?

Vão todos sem despedidas,

Pois se faz por merecer,

Serão canseiras e fadigas,

Assim chega o fim da vida,

Pra onde se vão sem querer.

Cosme B Araujo.

25/09/2014.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 25/09/2014
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