Quando em tua presença

Meu aconchego é seu peito

Onde posso descansar

Meu devaneio é seu ventre

Onde vou e não sei voltar

Eu me induzo ao seu corpo

Como um ima ao metal

Vejo a morte como fim

Do drama do ser real

Perco tempo imaginando

Quando tempo perderei

Resolvendo os teus dilemas

Por duvida da minha companhia

Já perdi tantos amores

Por te amares loucamente

Deixei de viver a vida

Para pagar o meu tormento

Quando paro e reflito

E vejo o que vivi

Sinto culpa e angustia

Por perder o que perdi

Agora pensando bem

Vejo que não é verdadeiro

A vida que eu levo

Sem teu amor que é certeiro

Por isso me jogo em devaneios

Num mar que tão hostil

Onde desço na onda grande

Por saudade do meu ser gentil

Estar sozinho não compensa

A liberdade de ser eu

Estar sozinho é ver de perto

Todas as mazelas do breu