POSSE NA ACADEMINA DE CORDEL DO VALE DO PARAÍBA

Discurso de boas vindas do Presidente Sander Lee, às autoridades e aos imortais da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, no dia 24 de janeiro de 2015, na cidade de Itabaiana - PB.

Hoje Itabaiana abre

Instalando a Academia

Esse Sesquicentenário

Do Mestre da poesia

LEANDRO GOMES DE BARROS

Cuja obra em mil jarros

Floresceu com euforia

O Cordel é a energia

Que juntou neste evento

Poetas e Repentistas

Deixando o povo atento

Alunos e professores

Escritores, pensadores

Exposição do talento

Nosso agradecimento

Ao Secretário de Estado

Da Cultura Lau Siqueira

Poeta abalizado

Presidente Damião

Ramos Cavalcanti, o irmão

Que é por nós mui amado

E por nos ter ajudado

Através da Fundação

Casa de José Américo

Nesta disseminação

Da Cultura do Cordel

Que aumentará o fardel

Da linguagem do Sertão

Também nesta ocasião

Queremos agradecer

À imortal Bernardina

Freire, Flor de Mussambê,

Que preside a Academia

Feminina e alumia

O horizonte do saber

Não podemos esquecer

Da nossa pesquisadora

Querida Beth Baltar

Grande incentivadora

Desta arte altaneira

Que cresceu dentro da feira

Mas agora é adutora

Obrigado, escritora

Nossa Rosane Coutinho

Dra. Cida Amorim

Receba nosso carinho

O Clodemir Cientista

Que nunca perde de vista

O Cordelista e o pinho

O Luciano Marinho

No reino da poesia

Do vale do Paraíba

Sente grande alegria

E de honra é presidente

Este esteta decente

Desta nossa Academia

Oh, minha gente, sorria

Que está sendo filmado

Sander Lee, Fábio Mozart,

Antonio Costta ao lado

Valbam Lopes, Bob Motta

É fonte que não se esgota

Nosso Cordel denodado

Tem juízo abastado

Pádua Gomes, Rui Vieira,

Lorena e Sander Brown

Josafá de Orós na eira

O Walter Mário da Luz

Carlos Aires que induz

O Cordel a vida inteira

Por aqui não tem canseira

Com Eduardo Viana

O vate de Zabelê

Como é superbacana

Descobrir o João Bernardo

Este primoroso bardo

Da terra de Itabaiana

A sabedoria humana

Do vate Beto Lucena

O cantor Orlando Otávio

Também no Cordel acena

Biu Salvino e o grande Heleno

São os galos do terreno

Que a viola desempena (m)

Luciene concatena

O que aprendeu do pai

O vate Agenor Otávio

Cantando a terra vai

Poeta Evânio Teixeira

Vai completando a fileira

Do Cordel que não retrai

O bom Deus é nosso Pai

Deu o Cordel criativo

Ao aboio do vaqueiro

Ao Poeta Esperantivo

Ao Enxuto Embaixador

Dalmo Comunicador

Do Cordel Educativo

E é por isso que vivo

Do Cordel embriagado

Se vou liderar dois anos

Eu digo muito obrigado

Minhas senhoras, senhores,

Apologistas, cultores,

Obrigado, povo amado!

Sander Lee