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- O sonho de uma refinaria de petróleo para o Ceará, no distrito de Pecém, município de São Gonçalo do Amarante, deu com os burros n'água, o que signfica que  a vaca foi pro brejo. E tudo por conta das patifarias ocorridas na Petrobras. De FHC à D. Dilma, tudo papo furado, conversa mole, "xexo", para usar linguagem dos lupanares. Afinal de contas, anos, décadas de espera, e o Estado do Ceará fez investimentos gigantescos que não podia, muita grana nas obras iniciais, tudo para resultar em  f r u s t r a ç ã o: refinaria nenhuma para o Ceará.




 
A FARSA DA REFINARIA
 


Só de promessas, talvez,
já um século fazia
que o governo federal
aos cearenses garantia
dar tratamento ao petróleo,
trazendo a refinaria.
 

Tudo tremenda balela,
um papo de enrolação;
e a conversa fermentava
a cada nova eleição,
isto para engabelar
a incauta população.
 

Agora vem – um dizia,
outro confirma também.
Os deputados gritavam,
governador ia além:
Vamos ter refinaria,
desta vez a coisa vem.
 

Mas, enfim, necas de nada,
deram foi cano na gente.
Garfaram a Petrobrás,
num rombo que vai à frente:
o povo a pagar o pato
e ladrões, lá, no batente.  
 

Foi farsa a refinaria...
Partidos, sem exceção,
passaram perna no povo,
dando-lhe a grande ilusão
de que a tal quinquilharia
vinha mesmo ao nosso chão.
 

Aqui para nós, amigos,
sempre pus meu pé atrás,
que não creio no que diz
a política loquaz
de qualquer vira-casaca,
que promete e nada faz.
 

Remédio forte, e do bom,
só me não chamem de chato,
vai ser logo confiscar
cães, cacarecos e gato
de toda a corja envolvida
na operação Lava-Jato.
 

Mas, como a refinaria,
essa “operação”, também,
talvez vá por água abaixo
e não resgate um vintém,
no que pese a presidente
querer ir mais fundo, amém!
 

Cadeia? Já nem se fala.
Corrupto de colarinho
fica preso, por uns dias,
logo se vai de fininho,
com seus milhões na Suíça,
nós, povão, no pelourinho.
 

Tem disto neste País:
parlamentar faz farofa
e o povo leva a pior.
Governo faz jus à mofa,
eu canto a refinaria,
dou-lhe adeus, faço mangofa.
 

Fort., 01/02/2015.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 01/02/2015
Reeditado em 01/02/2015
Código do texto: T5122125
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