Uma brincadeira

Vou fazer uma brincadeira

Com perguntas e respostas

Numa vez eu te pergunto

Em outra você me opostas

Tudo com muita clareza

Para sempre ter certeza

Sem firulas, nem apostas.

Primeiro vou perguntar

Qual a cor do firmamento?

Você logo me responde:

- Mas me espere um só momento

Você quer saber de dia,

Ou numa noite sombria

Pra tal acontecimento?

Pois assim não compreendo

E não posso responder

A pergunta é sem clareza

Com dúvida de entender

Assim perdeu a sua vez

Agora conte até três

Pra você me devolver.

Eu vou com praticidade

E bem direto ao assunto

Não me faça essa vergonha

E me responda em conjunto

Pois pergunto sem engano

Qual é a cor do oceano?

Não se finja de defunto.

Pra esse questionamento

Eu respondo imediato

Não tem conversa fiada

Nem firula de gaiato

Pois a resposta em questão

É a tal coloração

Que você fez 'disparato'.

Ainda digo seguinte

Não se tem a intenção

De se fazer uma pendenga

Ou também apelação

Se fosse comigo honesto

Eu repetiria o gesto

E seguia a diversão.

Eu lhe digo com firmeza

E com toda precaução

Não pensei em lhe enganar

Nesta tal ocasião

Fiz minha pergunta falha

E não quis ser um canalha

Para esta situação.

Então o jogo acabou

E se foi a brincadeira

Tudo parecia simples

Sem ter nenhuma rasteira

Mas tudo é como peleja

Até quem vai para igreja

Tem a alma traiçoeira.

Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira em 26/03/2015
Código do texto: T5183859
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