NAÇÃO SEM NOÇÃO
No reino do tudo pode,
É descaso...e roubalheira,
Nunca se engorda o bode,
É luta sem eira nem beira.
Os súditos mal educados,
Pensando em boas escolas,
Sem entender do traçado,
Elegem os “Bolsa-escoRas”.
Cobram dos governantes,
Dedos apontados sem fim,
Querem um País brilhante,
Presidido por Serafins.
Valores Éticos & Morais,
São corrompidos ao nascer.
Educação de berço, jamais.
Vê-se nesse País crescer.
Os bebês estão nascendo,
Na base Biolojônica,
Mal estão crescendo,
Já dominam a eletrônica.
As crianças desde cedo,
Com os pescoços já roliços,
Dominam pais e babás,
É aquele reboliço.
Os jovens só querem beijar,
Na cama ou quarto de hotel.
As gatas não querem casar,
E os gatos lustrando o anel.
Idoso só quer as novinhas,
Idosa, os dançarinos!
Matuto que faz farinha...
Agora só exite nos hinos!
No País que tudo pode,
A moda é a lei maior,
A bola da vez é: ACORDE!
Pra não eleger o pior.
Querem um deus no comando,
Homem sério e inteligente,
Para banir todo o bando...
De político intransigente.
O Progresso é embargado,
Foi-se o tempo da Ordem.
Pencas de desempregado...
Neste País de desordem.
A Presidente trabalha,
O povo não acredita,
Querem dar-lhe a medalha
Da cara do cão na fita.
Na real a terra é boa,
O solo é produtivo...
Mas até o sino soa...
Que o problema é altivo.
Almeja-se PIB elevado,
Mas valorizam o Produto?
Só cheiram a importado,
Só profetizam o luto.
Libertinagem e liberdade,
São coisas bem diferentes,
Mas a tal sociedade,
Vive como adolescente.
Projeto pra votar banal,
Cota para a pele escura,
Se pode fazer sexo anal,
Tudo uma grande frescura.
A bandeira Brasileira ,
Era a Ordem Cristã,
Mexe daqui mexe dali,
Hoje, apenas frase vã.
Rasga-se o nome da Nação,
Cada vez que o brasileiro,
Com gosto no coração,
Sobe ao Palanque Matreiro.
Desgoverna a própria fala,
Desqualifica os partidos,
Fala dos colegas-mala,
E no lixo dos tempos idos.
Rasga-se o nome da Nação,
Toda vez que o brasileiro,
Lesa o fiel Cidadão,
Desviando o seu dinheiro.
Rasga-se o nome da Nação,
Cada vez que o Brasileiro,
Consome em qualquer fração,
O produto estrangeiro.
Rasga-se o nome da Nação,
Quando por ganância e Poder,
“Fecha-se os olhos” pra Saúde,
Deixando o enfermo sofrer.
Rasga-se o nome da Nação,
A Segurança em falência,
E por medo o bom Cidadão,
Se enjaula na residência.
Rasga-se o nome da Nação
Toda vez que a Sede & Fome
Chega mais que Água e Pão
Na casa do pobre homem.
Rasga-se o nome da Nação
Toda vez que o Brasileiro,
Coloca a fé no Adão,
E nunca DEUS em Primeiro.