E o Namoro, por onde andas?

Por aqui nunca mais vimos
Namoro como antigamente
Tempo em que os rapazes
Cortejavam  elegantemente
As moças ficavam esperando
Que fossem pedir permissão
Aos pais daquele tempo
Pra namorar no portão
 
Pegar na mão da moça
Causava maior confusão
O  moço inquieto ficava
Querendo partir para a ação
Empolgado nem se dava conta
Que a moça tinha um irmão
Que de longe ficava de olho
Cumprindo com sua obrigação
 
Com o avanço do tempo
A mão do rapaz acompanhou
Na mão ele não quer mais pegar
De ficar no portão, se cansou
Agora é um tal de ficar
De pegar, de rolar e rolou
E o doce encanto do namoro
Bem lá atrás, bem distante ficou.
 
As meninas andam com pressa
E os rapazes não ficam atrás
Dão saltos para a maternidade
Sem nem saber como faz
Perdem a pureza da adolescência
Tornando-se mães em tenra idade
Grande dor surge na consciência
Tão novos, com tanta responsabilidade
 
E o namoro foi se acabando
Por esse mundão de agora
Casar pra eles parece besteira
O amor vão deixando de fora
Os jovens de hoje não conhecem
O prazer que existia naquele tempo
Os rapazes conquistavam as moças
Pra só depois pensar em casamento.
                  

 
 
 
 
 
 

 
 
                       
 
Élia Couto Macêdo
Enviado por Élia Couto Macêdo em 11/06/2015
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