RIO
Seu José no rio a pescar
Bela cachoeira o velho a molhar
Dizia seu amigo
Não podemos parar.
Cuidando do rio
Que brincou, lutou e amou
Preservá-lo é meu dever
Alertando o povo vamos vencer.
Desabafo a desaguar
Dá-me nome o velho a falar
Nas margens das águas
A vontade de chorar.
Olhando comecei a pensar
Posso lhe ajudar
Vejo o rio comovido a desaguar
Minhas águas flui limpando
Uma voz a escutar.
Sofro a poluição
Me matando vão
E os peixes onde estão?
Despejam em mim a destruição
O homem sufocou-me, olha minha situação.
Jey Lima Valadares**Itagibá**16-07-2015**10:00