IMITANDO ZÉ LIMEIRA-II

IMITANDO ZÉ LIMEIRA-II

Ontem nossa mandatária,

Feita uma pessoa de rua,

Apresentou-se quase nua,

Pros deuses que lhe apoia...

Com o veneno de jiboia,

Que já não mata ninguém,

Promete pra quem não tem,

A mais rara de suas joias...

Falando dos traidores,

A baba quase escorria.

Gozava quando dizia:

Respeitem meus eleitores!

Era do Cunha e Michel,]

Que fazia referências...

Classificou de indecência

E Mandou fechar o céu...

O relatório aprovado,

Disse que é uma farsa.

Olha pro sapo sem barba,

Mas não estava do lado...

A milícia bate palmas

E grita não vai ter golpe!

Só um lanche a escalope

Pra salvar nossas almas...

Seu rosto desfigurado

Pelo tempo e pela ira,

Percebendo que inspira

O prazo de seu mandato,

Reafirma, vai ter luta!

E o eco que repercute

Pede a Deus que escute

Dando-lhe boa disputa...

Jurando que não pecou

Que o Petróleo era seu.

E em sacrifício se deu

Ao povo que afanou...

Que não está na Suíça

E nem em lugar seguro,

Tá por conta do Maduro

Os trocados para missa...

Vestindo roupa de santa

Diz que do poder não sai.

Quando do seu lado cai

A faixa que lhe encanta...

No rosto já lhe escorre,

Falsa lágrima como Ela.

E o povo bate panela

Para serpente de porre...

................................................

Obrigado mestre Miguel Jacó:

Tudo começa nas urnas,

Onde o eleitor corrupto,

Elege gente descrita,

Por desvios de conduta,

E são levadas ao cargo,

Nos trazendo tal insulto,

Depois ficam procurando,

Se existem forças ocultas.

O voto vale dentadura,

Até saco de cimento,

Galinha choca também,

Entra neste implemento,

E assim caminha o Brasil,

Em total falecimento,

Se Deus quiser deporemos,

A esta infame presidente.

Bom dia nobre alfaiate das letras Jacó Filho,

teus versos debulham a desmoralização

política hora implementada o Brasil,

e ainda apoiada por parcela significante

da sociedade, parabéns pela contundente

cadeia de cordéis, um abraço, MJ.

Para o texto:

IMITANDO ZÉ LIMEIRA-II (T5603684)

.................................................................

Obrigado mestra Roberta Lessaa:

ESOPO, GRIMM, LOBATO COM FÁBULAS ERAM MESTRES.

POLÍTICOS, LADRÕES, PATRÕES CONFABULAM COM MESTRIA.

Entre idas e vindas formigas em lidas se traduzem...

... e ainda bem que cigarras também existem.

Entre ambos a saciedade da sociedade por abarcar.

Entre corres e corres lebres em corridas se exprimem...

... e ainda bem que tartarugas também insistem.

Entre ambos a sociedade da ansiedade por acabar.

Entre roubos e engôdos ladrões em sossego transgridem.

... e ainda bem que alis babás também surgem.

Entre ambos a ansiedade da unidade por castigar.

Entre doces e maldades bruxas em sombras se engrandecem.

... e ainda bem que joões e marias também resistem.

Entre ambos a unidade da realidade por libertar.

Entre sopros e fomes lobos em florestas se fortalecem.

... e ainda bem que porquinhos também nascem.

Entre ambos a realidade da amizade por alcançar.

Entre maldições e feitiços príncipes sapos se nutrem.

... e ainda bem que princesas também emergem.

Entre ambos a hombridade da verdade por despertar.

Entre belezas soberbas patos se colorem.

... e ainda bem que cisnes também vivem.

Entre ambos a verdade da liberdade por cultivar.

amo metáforas que confabulam em prol do livre pensar.

Um abraço Jacó.

Para o texto:

IMITANDO ZÉ LIMEIRA-II (T5603684)

................................................................

Obrigado mestre José Humberto da Silva:

Boa noite Mestre.

Belo cordel lembrando deste folclórico

repentista nordestino Zé Limeira.

A criatura que está no poder

que um dia foi empossada

Mais depois de tanto erro

Cunha lhe deu acunhada

As denúncias aceitou

E de fato a puba azedou.

Quis concertar a bagaceira

acoitando o barbudo afônico papudo

O ministro deu uma rasteira.

Para o texto:

IMITANDO ZÉ LIMEIRA-II (T5603684)