O sonho de Zé Caipira ; O nordeste Florescerá

Zé caipira teve um sonho

muita chuva no agreste

teve forró,vaquejada

foi alegria pu peste

O pai da mata filiz

e a cumade fuluzinha

fizeram aparição

na praça em cacheirinha

Inté saci Pererê

filiz cum a invernada

pulava numa perna só

e assustava a criançada

O coroné ludugero

cabra macho valentão

alevantou da catatumba

cum seu trabuco na mão

Disse otropi,cadê Filomena

meu amor minha paixão

diz a ela qui tá chuvendo

mande preparar o chão

Teve tiro de Bacamarte

na praça em Caruaru

e na feira da sulanca

se dançou Maracatú

Um violeiro chegou

tocava uma linda canção

que falava do nordeste

enaltecendo o sertâo

Dos bonecos de Vitalino

do Mestre salustiano

do côco ,da Embolada

do outro mestre Ariano

Tudo isto se falava

no cantar do Violeiro

no mote o meu nordeste

conquistava o mundo inteiro

Foi um ano de fartura

muita chuva e alegria

e a filicidadi do povo

inspirou esta poesia

E em São bento do Una

O Baião pegou pesado

Sanfoneiro e Zabumbeiro

num remelexo arretado

Quando Chegou Lampião

Virgulino do Cangaço

com seu chapéu na cabeça

e a Garrucha no Braço

Ao lado Maria Bonita

linda como uma flôr

puxô faca,furô fole

se ajoelhô e gritô

Viva meu padim,pade ciço

Viva meu Deus Criador

São Bento é terra de Fé

de Matuto de Valor

E Um matuto Assustado

num padecer iracundo;

-meu São Severino dos ramo

me livre do fim do mundo!

De Garanhuns veio as flores

o milho de Bom Jardim

o Bode de Turitama

e o boi de Surubim

Em Cacheirinha e Lajedo

O pau comeu no Forró

na Sanfona Januaru

e Gonzagão no Gogó

E inté o Gonzaguinha

vêi do céu pra assistí

sem papai e sem vovô

nunca mais saio daqui

É assim aqui no Nordeste

quando é boa a invernada

quando Deus desce dos Céus

Chuvas e trovoadas

O Sertanejo ara a terra

interra a muda no chão

fazendo brotar a vida

e do solo tira o pão

Vês-se campos verdejantes

Brotar sobre a caatinga

e o camponês filiz

entre uma e outra pinga

Como é bom o nosso Deus

O nosso Pai Criadô

que nos Deu Tão rica chuva

e nossa terra moiô

vou plantar minha Mandioca

vou semear algodão

vai ter milho no são Pedro

vai ter roça in são João

Assim tudo se transforma

vira festa e alegria

a Fé em Deus se Renova

toda noite e todo dia

Se a vida nos deu por Pátria

O nosso amado Brasil

do Verde lindo das Matas

e do céu azul Anil

Na terra que tudo dá

Abençoada por Deus

Quero ver realizar

um dia este sonho Meu

De ver brotar na Caatinga

a vida em forma de Flôr

e a agua verter da terra

num projeto de amor

Amor pelo nosso nordeste

irrigado um explendor

e as flores sempre brotando

sob as bençãos do Senhor

Pode o tio San

My Lord ,de onde vier

nós paga in grão de milho

in feijão no qui quizer

Se gagárin já foi na lua

se no céu o homem está

por que as águas do Chico

aqui num pode passar

Desviando o curso do Chico

pode custar um Bilhão

nós paga a conta seu moço

in Reá Ô in Tostão

Esta parte do Meu Nordeste

Clama por Liberdade

e o declamar de nossos Versos

falam desta ansiedade

Bricht Bara Elohim

veraratis Raitar

do Nada que lá Existe

tudo podemos criar

e isto Deus deu exemplo

e registro na torá.

1.(Prá Sertanejo(a) nenhum(a)nunca mais,beber água de barreiro.Pois dá dó no coração, de quem tem vergonha na cara,ver criança ,idoso e cidadãos honestos, beber àgua de Barreiro.E saber que esta humilhação, vai engordar conta bancária de político safado, arrombador dos cofres Públicos ,que prosperam da miséria de gente honesta e trabalhadora.

2.Pra incentivar Homem Público honesto ,classe rara e em extinção ,e a todos os cidadãos livres deste País, que buscam reparar as injustiças ,contra os mais pobres Brasileiros.Eis aqui uma forma de contribuir .Que Deus Dê a todos coragem,inspiração,para juntos revertermos esta situação , e força para suportar ,ver tanta crueldade e indiferença, na politica Brasileira.Obrigado Edivaldo Cobra!

EDIVALDO COBRA
Enviado por EDIVALDO COBRA em 07/10/2005
Reeditado em 28/10/2005
Código do texto: T57520