Reunião de pais abertura em poesia.

Nossos filhos pequeninos

Se formam devagarinho

Dentro de nossas entranhas

Em um lugar bem quentinho

Vai crescendo e se formando

Pra ser menina ou menino.

Na infância inda miúdo

No colo nosso bebê

Curtimos seu desempenho

Na etapa do crescer

Vemos seus passos primeiro

Pros olhos é um prazer.

Chega a idade da aula

Começam a andar só

Pra nós seu primeiro dia

Faz na guela um nó

De pena que a gente tem

Choramos mesmo de dó.

Mas, logo se acostumam

Depois de uns dias chorar

O hábito de estar com outros

Começa a lhes ensinar

Que tem muito o que viver

Fora do querido lar.

Crescem em sabedoria,

E em estúcia também

Descobrem o desconhecido

Com ajuda de alguém

E muitos dos professores

Lhes trazem pra vida o bem.

Crescem como bananeiras

Assim da noite pro dia,

Eram bebês em cueiros

E isso foi isturdia

Agora tão bem grandão

Para sua própria alegria.

Na escola terminando

Mais um ciclo que aprendeu

Uma etapa passado

O currículo enriqueceu

O sonho de aprender mais

Com a experiência cresceu.

Filhos como passarinhos

Criam asas pra voar

Saem bem cedo do ninho

Sem direito empenar

Voa em busca de sonhos

Que viveram de sonhar.

Os pais sim realizados

Mas, tem no peito partido

Um coração fraternal

Sobre o ente querido

O filho que foi gerar

É carne e osso embutido.

Tão grandes, maior que nós

Parecem uns vara-pau

Pra nós inda são pequenos

Capaz de comer mingau

Devemos soltar e a Deus

Rogar pra livrar do mal.

Professor Carlos Jaime.

29/11/2016

CARLOS JAIME
Enviado por CARLOS JAIME em 29/11/2016
Código do texto: T5838054
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