NORDESTINO

o nordestino viaja,

para longe trabalhar,

olhando para trás

diz adeus doce lar.

chega em são paulo,

sem água sem pão,

e começa a pensar

por que deixei o sertão.

um dia se passa,

e nota a confusão,

é aquela diferença

que parte seu coração.

e aos prantos pede,

para deus lhe ajudar,

que receba seu dinheiro,

para o norte visitar.

chegou final de ano,

e a alegria invade,

aleluia meu deus

vou para minha cidade.

entrando em sua terra,

começa logo a chorar

seus amigos a espera,

e a familia a pular.

incentiva aos filhos

não pare de estudar

escolha uma profissão,

para por isso não passar.

são muito sortudos

os que saem de lá,

pois a maioria deles

nao tem como mais voltar.

Pedro Silvino
Enviado por Pedro Silvino em 27/12/2017
Reeditado em 20/01/2018
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