DANDO VOLTAS NO TEMPO
Volteando a memória pro sertão
faço alado o voar do pensamento.
Logo ouvindo o zurrar de um jumento
quase vejo o trotar de um alazão.
Lá no mato imagino um barbatão.
Vez em quando ouço o pio da coruja.
Arrepio me traz a dita cuja
na história do alpendre lá da casa.
NO MOMENTO QUE O TEMPO SE ATRASA
O SERTÃO PASSA O TEMPO E SOBREPUJA.
Leia de cima pra baixo
e também de baixo à cima.
Logo verás como encaixo
oração, métrica e rima.