Vitória da inocência.

Literatura de cordel (ensaio)

Às vezes fico pensando

Que caminho estou rumando

E se faço a coisa certa...

Com tantas portas fechadas

E passagens apertadas

Sempre há uma aberta.

A vida é como um rio

Se choro ou se sorrio

Que diferença faria?

Os dias são diferentes

Como a água escorrente

Misturando tristeza e alegria

O povo do qual faço parte

Mistura drama com arte

E parece gostar de sofrer

Mas sei não é masoquista

Apenas não conquista

O direito de entender

É massa manobrada

Como uma mansa boiada

Endereçada ao seu fim cruel

Como se fora conduzida

À Terra Prometida

Ao Paraíso... ou Céu!

E assim sigo meu destino

Desde os tempos de menino

Seguindo os rastros do pai

Se é bom ou se é ruim

Só descobrirei no fim

Que é pra onde cada um vai.

Lá saberemos então

Se repartimos direito o pão

E cumprimos nosso dever

O livro estará consumado

Em cada página registrado

Cada passo do nosso viver

Espero nesse dia

Ter motivos para alegria

Vendo triunfar a esperança

De ter um mundo perfeito

E sentir bater no peito

O coração da criança!

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 22/08/2018
Código do texto: T6426349
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