GRAÇA RAMOS CORDEL.

Vou versar um Escritor,

Vou de Graciliano Ramos,

Alagoas de Quebrangulo,

Escritor vida sejamos,

Vidas Secas, mas felizes,

E o destino sigamos.

Prefeito e jornalista:

Comunista, mas um lúcido,

Tinha o poder da síntese,

Prosaísta bem diluído,

Fabiano Sinhá Vitória,

Soldado desiludido.

Baleia foi como gente,

Pensa também como sonha;

Fabiano mata não morre,

Mas ficara com vergonha;

Remorso e desilusão

Cara de uma pamonha.

Regionalismo e secura,

Política escravocrata,

Do Nordestino sofrido,

Graciliano sem bravata;

Foi preso injustamente,

Rico muito pobre sem prata.

ADÃO NHOZINHO

ADÃO NHOZINHO
Enviado por ADÃO NHOZINHO em 25/02/2019
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