GALOPE

Soneto veésse ao amanhecer

marcando a cadência pra bem despertar

fala dos destroços que guardam lugar

na alma que escreve pra sobreviver...

Qual címbalo bronze que ecoa no ar

e célere espalha seu tonitruar

que é feito uma onda sem-fim a imitar

cadente galope na beira do mar...

(Vendo um galope à beira-mar nos “Destroços Internos” de Gustavo VS Ferreira.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 03/03/2019
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