OUTORGA DE PODER

Tu, que crias ciladas do demônio

Para roubar, mentir e enganar,

Achas mesmo que está oculto

E os infortúnios que causas

Não vais reparar?

Tu, que como cordeiro chegastes,

Se fazendo de amigo do povo,

Se apossas dos recursos de outros

E ainda dizes ter destes nojo!

Tu achas que passarás impune,

A vida e a morte é só do Criador!

Usas o teu poder como quiseres,

Mas tua colheita não será de amor!

Tu carregas em tuas mãos,

O poder que te foi por outros outorgado,

E hoje, usa-o para maltratar

Aqueles que um dia foram teu respaldo!

Mas a vida é uma roda gigante,

Que se vale das nossas atitudes para girar,

Tua empáfia de nada vale,

Quando ao Criador tiver contas a prestar!

O sofrimento que hoje causas,

Um dia será a prisão de tua alma,

Mas o poder da mudança,

Se encontra na contra dança,

Com o amor, que é o que salva!

Sejas tu, justo e correto,

Segue as Leis da terra sem ludibriar,

A Lei de Deus é justa e não tarda,

No tempo certo a todos cobrará!

Saibas que o teu dinheiro,

E a orgulhosa posição que ocupas,

É a ponte da tua ilusão,

Que achas que o teu galardão

É o afago traiçoeiro da tua cúpula!

Maria Gerlândia
Enviado por Maria Gerlândia em 01/05/2019
Reeditado em 01/05/2019
Código do texto: T6636429
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