cabo de guerra

Quando a brisa vira vento

Gela cada grão de areia

Leva o sol pra lá do monte

As ondas viram tormento

A maré estende a teia

A lua vem do horizonte

Conclama a vinda do rei,

Já bem cedo, o ar quente

A maré desce pra casa

O vento acorda a gente

A lua se foi faz tempo

Não se sabe se contente

Quando o sol chega no topo

Tudo pode acontecer

Uns afirmam com certeza

Que virá o entardecer

Outros clamam para o astro

Que refaça o seu nascer

Na areia, também clamo

Retorno a um certo dia

Me apego no que sei

Se esquenta, lá esfria

Só oro com meu querer

Desejava não saber

Qual é o ciclo do dia