PALMEIRA DOS ÍNDIOS - ENALTECENDO SUA HISTÓRIA
Apresentando Palmeira
Com orgulho vou falar,
Enalteço sua história,
Com muita coisa a contar,
Da cidade do amor
Começo a relatar.
Sua história é hoje
Fruto de uma paixão,
De um trio amoroso,
Da morte sem compaixão,
Assim fala sua lenda
Passando de geração.
No passar de algum tempo
Frei Domingos chegou,
Convertendo os gentios
Que já na terra morou,
Assim o cristianismo
A fé ali propagou.
A primeira capela
Ele já não fixava,
Como capela matriz,
A tribo não concordava,
Com a chegada dos brancos
O índio se agrupava.
Vítimas da violência
Dos chegados a mandar,
Em posse de suas terras
Do trabalho a cultivar,
É reflexo da ganância
Do português a chegar.
Um passado existente
Que muito o contribuiu,
Evoluindo a cidade
A lenda logo surgiu,
Em um passado de luta
O povo todo se viu.
Quando se tornou distrito
A cidade do amor,
Visou paz nas freguesias
Isto com grande temor,
Mesmo assim sua história
É digna de tanto louvor.
Hoje muito mais temos
De Palmeira a revelar,
Os seus grandes escritores,
Alguns nomes a citar,
Enaltecendo sua história,
Nesses versos a rimar:
Graciliano é um deles,
De “Mestre Graça” batizou
Os que muitos admiram
Os livros que publicou,
Elevando o seu nome,
Que logo se consagrou.
Do poeta Turunguinha
Não se pode esquecer,
Já escreveu vários livros
Cada um com seu saber.
Vem com belas poesias
Alagoas engrandecer.
Se grandes nomes nós temos,
De outro já vou falar,
Dessa vez, Tony Pessoa,
Livre a poetizar,
Apresentando Palmeira
Para quem a visitar.
De todas as suas obras
Vou uma apresentar,
A conhecer “Mestre Graça”,
Um cordel a encantar,
Com sua bela história
A si popularizar.
No cordel ele narra
A vida do escritor,
Ao enaltecer as obras
Desse grande pensador,
Abrilhantando Palmeira,
Belo ninho de amor.
Muito ainda se tem
De Palmeira a revelar,
Falando sobre a feira,
As tolda apresentar,
Comendo sarapatel,
Agradando paladar.
Lá na feira também tem
A farinha, o fubá,
O zabumbeiro a tocar
E até o mucunzá.
Tudo isso, muito mais,
Você encontra por lá.
Também tem o carroceiro,
Feirante a trabalhar,
Tem até o pipoqueiro,
Gente boa pra danar,
Também o picoleseiro
Gritando quem quer comprar.
Também tem o açougueiro
Com carne da região,
A melhor que se encontra
De todo grande sertão,
Com isso Palmeira ganha
Prestígio e evolução.
Ao apresentar a feira,
Vem à festa popular,
O São João de Palmeira
Com muito a encantar,
Tem festa todas as noites,
O povo a festejar.
Em pleno mês de dezembro
Que logo vem a chegar,
Um belo natal de luz
Palmeira iluminar,
Do nascimento de Cristo
O natal a celebrar.
A festa da padroeira
Com reza, muito louvor,
A alegria do povo
Ao celebrar com amor,
A devoção que aumenta
Na mãe de nosso senhor.
Chegando o carnaval
Dos blocos a festejar,
Temos o das andorinhas,
Hoje o mais popular,
Também temos catapulta,
As pecinhas a brincar.
Sobre a Semana Santa
De muito tem a falar,
Os mistérios de Jesus,
Na via sacra a rezar.
Assim o povo de Deus,
A páscoa a esperar.
Mas quem visita Palmeira
Nunca pode esquecer,
O alegrar de seu povo,
A todos nela acolher,
Evoluindo a cidade,
Fazendo ela crescer.
Se em Palmeira dos Índios
Você também já morou,
Convide os seus amigos
Que já não a visitou,
A desfrutar da paisagem
Lá no Cristo “Redentor”.