O presente trabalho está dividido em sete textos produzidos para uma apresentação acadêmica de alunos do curso de Licenciatura em Letras da UNIESP – outubro de 2007, para a matéria de “Estudos Independentes II” sob a responsabilidade da Profª MS Gláucia Lemos.
Procura resgatar as tradições regionais em algumas regiões do Brasil em que personagens da história foram eternizados e trouxeram a contemporaneidade as vestes tradicionais que ainda persistem no tempo e tornaram-se um dos maiores tesouros da história nacional.
Agradeço aos meus eternos amigos, Aguida, no papel de “China da Vacaria”; Adriano e Deruquete, nos papéis de “Lampião e Maria Bonita”; Alzileni no papel de “Baiana”; Rita no papel de “Rip”, e sua filha Amanda, a nossa mascote convidada, no papel de “Beata Narradora”. Eu fiz o papel de “Capoeirista”.
Espero que gostem, pois não se trata apenas de uma homenagem à cultura brasileira; fiz aqui também uma singela homenagem a esses companheiros de jornada acadêmica que muito considero.
 
 
RITA ARAGUAIA
 
E aí rapaziada
Eu to aqui nas quebrada
Só pra treiná com vocês
Um pouco do meu Inglês

Woodstock - I love you
E foi aí, de repente
Fizeram a cabeça da gente
Os jovens de Leverpool
 
Nas baladas fui dançar
Sou Rip e extravagante
Calça Jeans e turbante
E nada a te declarar
 
Às vezes eu uso fita
Às vezes não uso não
Discordo – Meu nome é Rita
Codinome “Coração”
 
Banho, deixei pra lá
E os Novos Baianos, fui ver
Happy Days, ta pra chegar
Vou da polícia correr
 
No gramado, no apartamento
Só Mora, só Falo
Dicionário de momento
Que a Ditadura rasgô
 
Se foi também cabelão
Black, Bicho e Society
Se foi roupa do negão
Glob Troters e a Night
 
E agora
Eu me despeço
Porque “Moda” pega assim
 
Primeiro visita o mundo
Depois faz demarcação
Logo, total cegueira
De um povo, de uma Nação
 
E de todas as minhas andanças
Dosa tempos em que corri
Valeram somente...Esperanças!
Da “Moda” em que eu vivi
 
Continua...
O Guardião
Enviado por O Guardião em 10/10/2007
Reeditado em 10/10/2007
Código do texto: T688136