ESCOLHA
Quando eu era criança
Logo que comecei falar
Ouvia em todo lugar
Algo que não consigo esquecer
O que vai ser quando crescer?
Com a cara emburrada
Fingia que não escutava
Não respondia a ninguém
Mas, sempre havia quem
Insistia em perguntar
Aí parei pra pensar
Questionei-me de repente
Será que não sou gente?
O que faço pra ser
Para me precaver
Comecei a imaginar
Então pude constatar
Que era fácil responder
Já que posso escolher
Quero ser como meus pais...