"O AMBIENTE POLÍTICO DO BRASIL"

Estou chegando de novo,

Sem casos de brincadeira,

Por tudo que estou vendo,

Ressoar na pátria inteira,

Sem medo de escancarar,

Quero mesmo aqui falar,

Dessa política brasileira.

O que se vê é escândalo,

Em todas nossas esferas,

Enquanto que o país,

Está colhendo misérias,

E essa tal presidência,

No reino das indecências,

Joga charme pra galera.

Em meio a tal pandemia,

Que se instalou no mundo,

Já está mostrando a obra,

De um mundo moribundo,

Com mortes pra todo lado,

Deixando desesperado,

O povo a cada segundo.

Então a nossa política,

Vive uma crise após a outra,

Deixando o nosso Brasil,

A todos tampando a boca,

E esse tal Bolsonaro,

Como um conto do vigário,

Leva-nos a pouca rota.

Para Bolsonaro o mundo,

Caminha na contra mão,

O homem que foi eleito,

Com um bonito refrão,

Que se caso fosse eleito,

Seria o seu grande feito,

Banir com a corrupção.

Trouxe logo Sergio Moro,

Pra trabalhar ao seu lado,

Fazendo os seus eleitores,

Achar que tinham acertado,

O que ninguém esperava,

Que isso tudo terminava,

Em um inquérito montado.

Com isso toda a direita,

Em êxtase de alegria,

Exaltava esse tal mito,

Chegando a dar isterias,

Faziam manifestação,

Causando aglomeração,

Em centro e periferias.

Formou-se então uma onda,

De um fascismo indecente,

Tomando a todo o país,

Confrontando toda gente,

Essa febre de anarquistas,

Dentre os bolsonaristas,

Estão de forma freqüentes.

Parece que esse governo,

Tornou-se inimigo do povo,

Tudo dia uma nova crise,

É o que se ver de novo,

Em um país sem direção,

Como um barco sem timão,

Uma palavra, um estorvo.

Até os próprios eleitores,

Dentre os mais otimistas,

Estão mudando o discurso,

Com este governo fascista,

Só os fanáticos que ainda,

Com essas loucuras infindas,

Ainda são bolsonaristas.

Mandou embora o Mandetta,

No centro da pandemia,

Por achar que o tal ministro,

Fosse contra a economia,

Assim o tal presidente,

Com ações inconsequentes,

Faz assim todos os dias.

Com histórico de atleta,

Diz ele em seus falatórios,

Parece ser o seu costume,

Viver formando auditórios,

Sem apelos e amiúde,

Contrariando a saúde,

Com seu discurso sonoro.

Depois foi o Sergio Moro,

Virando a bola da vez,

Saiu soltando faíscas,

Lá pelos meados do mês,

Que bradou sem exitar,

As coisas vão complicar,

Isso eu garanto a vocês.

Já se fala em impeachment,

Pelos crimes cometidos,

Pelo afoito Bolsonaro,

Que se diz tão destemido,

Mas ta correndo apressado,

Para os seus ex-condenados,

O tal de centrão referido.

Foi-se embora o discurso,

Que nos palanques falava,

Que a tal velha política,

Da qual não participava,

Não está nem com dois anos,

Mas já se mudaram os planos,

Que tanto-o repugnava.

Enquanto o mundo inteiro,

Lutando pra sobreviver,

Vemos que aqui no Brasil,

Muita gente a perecer,

E um sujeito incoerente,

Nos trajes de presidente,

Diz que não tem nada haver.

Só resta então esperar,

O que vai acontecer,

Com as provas que diz Moro,

Ter só para se proteger,

E o presidente falastrão,

Cair com a cara no chão,

Para o mundo inteiro ver.

Eu não sou contra ninguém,

Cada um faz sua escolha,

Mas não podemos viver,

Presos dentro de uma bolha,

Vejam em quem vão votar,

Para no fim não chorar,

Igual quem corta cebolas.

Eu grito acorda meu povo,

Vamos fazer panelaço,

Gritar fora Bolsonaro,

Sem medo e sem embaraço,

Sem rachadinha e faknews,

Vamos libertar o Brasil,

Juntando a cada pedaço.

Cosme B Araujo.

02/05/2020.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 03/05/2020
Reeditado em 10/05/2020
Código do texto: T6936261
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.