A VIDA PÓS-PANDEMIA

Meu amigo, eu te digo

Nada mais será igual

Depois desse vendaval

Quando sairmos do abrigo

Muitos ficarão sem trigo

A bater de porta em porta

E a vida quase morta

Estenderá sua mão

Repartiremos o pão

Pois amar é o que importa

Crianças qual passarinhos

Gozando a liberdade

É próprio da tenra idade

Brincar fora dos seus ninhos

Sem saber que os espinhos

Estarão por toda parte

Mas felicidade é arte

E poemas podem criar

Mundo bom para morar

Com rimas por toda parte

Saudades nós mataremos

Com beijinhos e abraços

Reforçaremos os laços

E livres respiraremos

Os cacos ajuntaremos

E enfrentaremos o novo

Veremos o mesmo povo

Mas com o viver diferente

Pois o que vem pela frente

Tenho pra mim que é covo