A mulher diferente

O nome não é tão comum

Pra te fala bem a verdade

Confesso que errei no começo

Mas foi sem nenhuma maldade

Poderia ser Fabiana, Fabrícia

Mas Fabiele! Tá de sacanagem.

Vou perguntar seu Valdecir

O que de fato aconteceu

De onde tirou esse nome

No dia do registro, será que ele bebeu?

Qual é o segredo desse homem

Quem foi que realmente escolheu.

O nome é bem Peculiar

Não é motivo para discussão

Quero aqui poder falar

Da mulher humilde e de bom coração

Os gosto simples que ela tem

Que me causa ainda mais admiração.

Ama bucho, dobradinha, mocotó,

Coisas que eu cresci comendo também

Sarapatel, tripa de porco e de vaca

Até arroz com ovo lhe convém

Hoje em dia é quase impossível

Alguém que ama comer esses trem.

Ama cebola mal passada

Isso nem pode entrar em debate

Amo também a cebola

Mas pode ser crua na verdade

E pra ainda acabar de completar

Bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

Agora! uma coisa que eu não concordo

Vejam comigo se não tenho razão

Uma mulher que ama Jiló

É mais perigoso do que um o cão

Raivoso e enfurecido

Feroz e mais forte que um leão.

Uma pessoa dessa, sempre tá pronta

Pra enfrentar qualquer inimigo

Não importar o que vai topar

Muito menos o tamanho do perigo

Pode deixar o bambu inchar

Que ela resolve meu amigo.

Brincadeiras a parte

Espero que não leve como ofensa

Foi por essas coisas comum

E também pela diferença

Que fez eu me apaixonar

E gostar ainda mais dessa bença.

Luiz Fernando da Silva de Oliveira
Enviado por Luiz Fernando da Silva de Oliveira em 21/09/2020
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