Poeira que vai no ar

As luzes na rua escura

Num vai e vem solitário

Os olhos estreitos sós

Minando o imaginário

Sorriso desconfiado

Às vezes tão bem guardado

Na regra do meu lunário.

E a flor de luz brilhante

Tão certeira traz o dia

O café num fim de tarde

De palavras, poesia

As cores pela cidade

Marcante necessidade

Numa qualquer todavia.

E a lembrança perdida

Tão insistente pensar

Talvez seja este motivo

Que escrevo para marcar

A pressa de cada história

Ou rapidez da memória

Poeira que vai voar.

Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira em 30/11/2020
Código do texto: T7124365
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