De repente, dois Galopes à Beira Mar
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Eu quero cantar um galope ligeiro
Sentindo a brisa soprar meus cabelos
Passar bem por cima de todos apelos
Deixando que a vida me leve fagueiro
O sol me queimando o rosto brejeiro
Até que um dia eu venha parar
Armando a barraca disposto a morar
Casar, ser feliz, enfrentar nova vida
Com minha mulher, amorosa e querida
Cantando galope na beira do mar ...
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José Alberto Costa (Zealberto de Paulo Jacintho-Alagoas)
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Amigo, também, já não quero correr,
Seguindo sem pressa, daqui para o fim,
Já fiz meu apelo ao Senhor do Bonfim,
Conforme o que faço para merecer.
Há muito deixei minha fé perecer,
Porém, o bom Pai, sei que vai perdoar,
Com mil penitências que devo pagar
Depois vou gozar com meus entes queridos
E, assim, receber entre os tantos pedidos,
De ver no milagre: — o sertão virar mar!
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José Walter Pires (Brumado - Bahia
Março/31/2014)