Você era límpida água

Que matava minha sede

A qual eu bebia sempre

E deitava-me na rede

Dormindo sono profundo

Sonhava com belo mundo

Onde? No rio real. Crede?

 

Para beber você, nelas

Minhas mãos em concha, fiz

Te saboreei com gosto

Com prazer, me satisfiz

Um amor surgiu, então

Preencheu meu coração

Fechei os olhos, feliz.

 

Porém, de repente eu via

Você fugindo entre os dedos

Eu os fechava e chorava

Isso aumentava meus medos

Partias, então, sorrindo

E eu, sentia-me caindo

Você? Soltava folguedos!

 

Sofrendo muito, acordei

Sorri de felicidade 

Você não tinha partido

Beijava-me com vontade

 Abraçava-me com carinho

Deitava-se no meu ninho

Disse que tinha saudade.

 

 

 

 

ALAÍDE SOUZA COSTA
Enviado por ALAÍDE SOUZA COSTA em 28/02/2021
Reeditado em 07/02/2024
Código do texto: T7194867
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