"A TRAJETORIA DO FLAMENGO NO BRASILEIRO DE 2020/2021".

Começam as competições

De uma forma acanhada,

Vinte clubes brasileiros,

Pegam- se nessa empreitada,

Onde o atual campeão,

Nosso estimado Mengão,

Tem tarefa redobrada.

Assim no primeiro jogo,

Desse atual brasileiro,

Nosso grande campeão,

Teve um tropeço certeiro,

Num vacilo sem critério,

Perdendo de um a zero,

Para o Atlético Mineiro.

Já na segunda rodada,

Mais um vexame do Mengão,

Tomando grande vareio,

Como um barco sem timão,

O Atlético guoianiense,

Que de forma inteligente,

Três a zero sem perdão.

Só na terceira rodada,

Veio a primeira vitória,

Fazendo a nação sonhar,

Com ano cheio de gloria,

Dessa feita o Curitiba,

Provou a exata medida,

Um a zero nessa historia.

Chegou a quarta rodada,

Era o Grêmio na parada,

Que já estava engasgado,

Por levar uma goleada,

Mas terminou empatado,

Esse confronto esperado,

Um a um foi a cartada.

Então na quinta rodada,

Foi de um clássico carioca,

Também ficou um a um,

Contra o time de Barroca,

Um Botafogo atrevido,

E mais dois pontos perdidos,

Sem raspa na mandioca.

Assim na sexta rodada,

Santos foi o adversário,

Na grande vila Belmiro,

Com o peixe de mandatário,

Um a zero pro Mengão,

Deixou feliz a nação,

Nesse extenso calendário.

Então pegamos o Bahia,

Nessa sétima rodada,

Num jogo de oito gols,

De indigesta parada,

Cinco a três foi o placar,

Fazendo a gente sonhar,

Com o bi nessa jornada.

Assim no oitavo jogo,

Pegamos o fortaleza,

Que no comando de Ceni,

Botou as cartas na mesa,

Ganhamos sem zum, zum, zum,

No placar de dois a um,

Foi um jogão com certeza.

Nono jogo que tivemos,

Foi contra o Flu camarada,

Flamengo partiu pra cima,

Como avalanche assanhada,

Dois a um foi o placar,

Pra o pó de arroz respeitar,

Nosso Mengão na parada.

Chega a decima rodada,

Agora contra o Vozão,

Na imensa fortaleza,

E no famoso castelão,

Tivemos problema serio,

Perdendo de dois a zero,

Foi esse o triste refrão.

Décima primeira rodada,

Foi contra o esmeraldino,

Ganhamos de dois a zero,

Seguindo nosso destino,

Mais três pontos na parada,

Dessa enorme empreitada,

Pouco a pouco foi subindo.

Já na decima segunda,

A tal covide apareceu,

Infectou todo o elenco,

Que ao Brasil comoveu,

Isso não pode impedir,

De meu Mengão conseguir,

Um a um foi o que deu.

Decimo terceiro jogo,

O Atlético curitibano,

Veio provar do veneno,

Que não estava nos planos,

Fizemos grande o placar,

Pra o furacão se aquietar,

Os três a um que marcamos.

Chega o decimo quarto jogo,

Agora foi contra o leão,

O clube pernambucano,

Sofreu com nós sem perdão,

Assim o Pedro fez dois,

Gustavo Henrique interpôs,

Três a zero meu irmão.

Decima quinta partida,

Dessa vez foi o Vasquinho,

Leu pereira e B. Henrique,

Deram o tom no violino,

Dois a um foi o placar,

Deixando muitos a chorar,

Como se fossem meninos.

Na décima sexta rodada,

Com Bragantino na mira,

Tivemos um magro empate,

Deixando a linguiça em tiras

Um a um em terra estranha,

Assim foi nossa façanha,

Com verdades sem mentiras.

Chegamos a decima sétima,

Dessa vez com o coringão,

Levou uma tremenda taca,

De chibata e cinturão,

Assim na arena sorrizal,

Os gambás passaram mal,

Foi cinco a um sem perdão.

Decima oitava rodada,

Foi contra o internacional,

O time de Da’Lessandro,

Fazendo uma cara de mal,

Mais uma vez deu empate,

Dois a dois foi o desgaste,

Desse tal placar afinal.

Agora decima nona,

Metade do campeonato,

Uma derrota vergonhosa,

Isso que se viu de fato,

Quatro a um para o São Paulo,

Enchendo pelo gargalo,

Como um timinho barato.

Começa o segundo turno,

La vem atlético de novo,

Tivemos uma grande peia,

Pra aumentar o estorvo,

Perdemos de quatro a zero,

Que virou assunto serio,

Na boca de todo povo.

Na vigésima primeira,

Outro atlético novamente,

Mais uma vez outro empate,

Deixando-nos descontentes,

Um a um no resultado,

Que deixou desconfortado,

Os atletas e os dirigentes.

Na vigésima segunda,

Com o Curitiba meu povo,

Com placar de três a um,

Pra espantar o estorvo,

B. Henrique e Arrascaeta,

Renê com suas facetas,

Lá nos fez vencer de novo.

Já na vigésima terceira,

Foi o Grêmio nossa vitima,

Pois até o Mauricio Isla,

Ajudou nessa conquista,

Quatro a dois nessa partida,

Marcando a despedida,

Do Grêmio da nossa lista.

Chega a vigésima quarta,

Sendo o Botafogo agora,

Que por certo sufocado,

Por tal zona da degola,

Nosso Mengão patrolou,

Por um a zero ganhou,

Botando as mangas de fora.

Chega a vigésima quinta,

Com mais um clube paulista,

E foi mais uma vez o peixe,

O capitulo dessa lista,

Outra vez de goleada,

Com quatro a um camarada,

Cuca nos perdeu de vista.

Fomos pra vigésima sexta,

Mais um vez o Bahia,

Que estava todo afoito,

Pra degustar a fatia,

Quatro a três foi o placar,

Fez o tricolor chorar,

Um placar que ninguém cria.

Estamos na vigésima sétima,

Dessa nossa caminhada,

Onde o Leão Fortaleza,

Engrossou a goiabada,

Num placar de zero a zero,

Posso dizer bem sincero,

Que partida ruim danada.

Então vigésima oitava,

Em mais um clássico carioca,

Essa derrota sofrida,

Onde só ganhar importa,

Assim o Flu nos derrotou,

Por dois a um meu senhor,

Placar que ninguém exorta.

Aqui na vigésima nona,

Perdemos pro Ceará,

O Vozão se assanhou,

Pôs o bonde pra andar,

Pôs dois gols na nossa rede,

Deixou o Mengão com sede,

De os outros jogos ganhar.

Agora já na trigésima,

Foi o Goiás visitado,

No estádio da serrinha,

O Mengão passou lotado,

Pôs três a zero de frente,

Deixando sinceramente,

O verde oliva acanhado.

Já na rodada seguinte,

Na trigésima primeira,

Nós sapecamos o porco,

Do conhecido Palmeiras,

Que saiu desconsolado,

Com esses dois gols marcados,

Um marcador de fronteiras.

Na trigésima segunda,

Outra vez no Paraná,

Na Arena da Baixada,

Não conseguimos acertar,

Se viu que foi jogo duro,

Passamos enorme apuro,

Dois a um foi o placar.

A trigésima terceira,

Na Ilha do Retiro já,

Onde o esporte recife,

Foi dizer quem manda lá,

Então a coisa pegou,

Bruno, Pedro e Gabi gol,

Deixou três guardados lá.

E na vigésima quarta,

Tem vasquinho na parada,

Tentando mudar a historia,

Das derrotas malfadadas,

Tomando de dois a zero,

Desce rumo ao cemitério,

Da segunda tão falada.

Trigésima quinta chegou,

Contra um time encardido,

Dessa feita o Bragantino,

De certo modo atrevido,

Num jogo bem complicado,

Por um a um empatado,

Um empate mal ingerido.

Trigésima sexta rodada,

Tem coringão na parada,

Assim foi em nossa casa,

Que a batalha foi travada,

Dois a um foi o placar,

Deixando a gente sonhar,

Com a conquista desejada.

Assim na trigésima sétima,

Foi contra o Internacional,

Nos obrigando a vencer,

Esse embate com o rival,

Gabi gol e Arrascaeta,

Pois dois a um na maleta,

Que foi o placar final.

Trigésima oitava rodada,

O último jogo em fim,

Entre São Paulo e Flamengo,

Foi no palco Morumbi,

Era grande o zum,zum,zum,

Perdemos por dois a um,

Mas fomos campeões ali.

Enquanto na outra ponta,

Estava o Internacional,

Enfrentando o Corinthians,

Em seu estádio afinal,

Nesse frenético duelo,

Não saiu do zero a zero,

Em Porto Alegre capital.

Assim o nosso Mengão,

Mais um troféu levantou,

De campeão brasileiro,

O oitavo que ganhou,

Agora a grande nação,

Torna-se octacampeão,

Sendo o maior vencedor.

Deixou o Brasil inteiro,

De inveja se rasgando,

Agora o manto sagrado,

Tem oito estrelas brilhando,

Viva a grande nação,

E o glorioso Mengão,

Pra mais tá se preparando.

Assim foi essa trajetória,

De nosso Mengão senhor,

O gigante rubro negro,

Com muita honra e louvor,

Com raça, amor e coragem,

Eu rendo essa homenagem,

Ao clube mais vencedor.

Cbaraujo

24/03/2021.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 24/03/2021
Reeditado em 28/05/2021
Código do texto: T7214714
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