Os Galhudos

Hoje eu venho lhe falar

Sobre a vida dos galhudos

Moleza que não é não

Viver com peso dos bagulhos

Na cabeça a todo instante

Pesante em teus orgulhos

Aos traíras duma figa

Enganadores sem moral

Trapaceiam sem pensar

Que aos outros fazem mal

Pois bem, assim eles são

E os galhudos em lacrimal

Todos sabem, todos veem

Menos os galhudos cegos

Sempre os últimos a saber

Alerta como morcegos

Tontos e grandes infantis

Seguindo iguais pândegos

Mas nem tudo está perdido

Às vezes, tudo se clareia

Os galhudos abrem os olhos

Enxergam sua tonteira

Veem mais do que devia

Seguem em derradeira

Destruindo seus sonhos

Ou nem sempre passa isso

Terminam por ora viúvos

E por ora até submisso

Mas sempre há quem chora

Podendo criar um abisso

Independente do lado

As lágrimas acompanham

Os galhudos e os traíras

Pois uns por amor choram

E os outros com buracos

Choram enquanto sangram

Batista Andrade
Enviado por Batista Andrade em 05/09/2021
Código do texto: T7335793
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