QUANDO CRISTO CHOROU
POR JOEL MARINHO
Essa história é muito triste
Acreditem, senhora e senhor
Em dois mil e vinte e um
Quando Jesus visitou
Umas igrejas no Brasil
Viu só baioneta e fuzil
Não resistiu e chorou.
Tantos discursos de ódio
Que ouviu pregado na cruz
Viu sendo aqui repetido
Tudo em nome de “Jesus”
Ele pensou, estão loucos
E foi sucumbindo aos poucos
Porém não perdeu a luz.
Pensou consigo, o que fiz?
Não foi isso que ensinei
Nos sermões que eu ministrava
Nada disso propaguei
O que foi que aconteceu?
Que esse povo não entendeu
Juro por Deus que não sei!
Eu disse, ama teu próximo
Com um amor firme e forte
E vocês aos semelhantes
Pregam o desejo da morte
Eu jamais preguei a guerra
Só falei de paz na terra
E vocês brincam com a sorte.
Quando meu sangue escorreu
Foi pra lavar os pecados
E quando minha face dei
Para bater do outro lado
Pensei que me entenderiam
Que o amor venceria
Deixei isso bem explicado.
Olha o que vocês fizeram
Manchando assim o meu nome
Só falam em prosperidade
Com seus desejos de homem
Dizem que pregam por mim
Mas de um jeito tão ruim
Que a maldade os consome.
Não reconheço vocês
Nem essa vil pregação
Que a cada cinco palavras
Pedem contribuição
Onde eu cobrei por orar
Digam-me onde é que está
Cobrança por oração?
E ainda me envolveram
Nessa vil politicagem
Não me viram na igreja?
Fiquei bravo de verdade
Quem com porcos está vivendo
Farelo vive comendo
E perde a sanidade.
E lá em cima do púlpito
Uma Bíblia e um fuzil atrás
Disse Jesus, pra quê isso?
Para mim já é demais
Dentro de uma igreja
Só existe uma peleja
Contra as forças de satanás.
Jesus disse, vou embora
Isso me dá depressão
Como posso os abençoar
Nesse contexto do cão
Não vou mais perder meu tempo,
Pois nada aqui eu contemplo
Nesse Brasil sem noção.
Percorreu várias igrejas
E a poucas abençoou
Umas só olhou de longe
E nem perto Ele chegou
Sua visita no Brasil
Foi como um raio e sumiu
Mas antes de partir chorou.
POR JOEL MARINHO
Essa história é muito triste
Acreditem, senhora e senhor
Em dois mil e vinte e um
Quando Jesus visitou
Umas igrejas no Brasil
Viu só baioneta e fuzil
Não resistiu e chorou.
Tantos discursos de ódio
Que ouviu pregado na cruz
Viu sendo aqui repetido
Tudo em nome de “Jesus”
Ele pensou, estão loucos
E foi sucumbindo aos poucos
Porém não perdeu a luz.
Pensou consigo, o que fiz?
Não foi isso que ensinei
Nos sermões que eu ministrava
Nada disso propaguei
O que foi que aconteceu?
Que esse povo não entendeu
Juro por Deus que não sei!
Eu disse, ama teu próximo
Com um amor firme e forte
E vocês aos semelhantes
Pregam o desejo da morte
Eu jamais preguei a guerra
Só falei de paz na terra
E vocês brincam com a sorte.
Quando meu sangue escorreu
Foi pra lavar os pecados
E quando minha face dei
Para bater do outro lado
Pensei que me entenderiam
Que o amor venceria
Deixei isso bem explicado.
Olha o que vocês fizeram
Manchando assim o meu nome
Só falam em prosperidade
Com seus desejos de homem
Dizem que pregam por mim
Mas de um jeito tão ruim
Que a maldade os consome.
Não reconheço vocês
Nem essa vil pregação
Que a cada cinco palavras
Pedem contribuição
Onde eu cobrei por orar
Digam-me onde é que está
Cobrança por oração?
E ainda me envolveram
Nessa vil politicagem
Não me viram na igreja?
Fiquei bravo de verdade
Quem com porcos está vivendo
Farelo vive comendo
E perde a sanidade.
E lá em cima do púlpito
Uma Bíblia e um fuzil atrás
Disse Jesus, pra quê isso?
Para mim já é demais
Dentro de uma igreja
Só existe uma peleja
Contra as forças de satanás.
Jesus disse, vou embora
Isso me dá depressão
Como posso os abençoar
Nesse contexto do cão
Não vou mais perder meu tempo,
Pois nada aqui eu contemplo
Nesse Brasil sem noção.
Percorreu várias igrejas
E a poucas abençoou
Umas só olhou de longe
E nem perto Ele chegou
Sua visita no Brasil
Foi como um raio e sumiu
Mas antes de partir chorou.