ZÉ MATUTO
Nas bandas do nordeste
Começou a sua história
Aquele moleque magrelo
Era cheio de vitória
Cantava bem o repente
Tirado das sua memória.
Um dia Zé foi embora
No mundo foi viajar
Mas não esquecia seu povo
Um dia iria voltar
Ganhou fama lá fora
No nordeste veio brilhar.
Virou o rei do lugar
Cantava feito rouxinol
Mas na sua humildade
Pegava vara e anzol
Ficava na beira do rio
Até o pôr do Sol.
A note era sempre assim
Na posta ele se sentava
Pegava o seu violão
Logo a turma chegava
Ele puxava um repente
Só de amor ele falava.
Autoria- Irá Rodrigues