NOTURNA NASCE A POÉTICA

Um grilo canta o martírio

Da corda vocal quebrada

Numa noite enluarada

O poeta tem delírio

Olhando nesse colírio

Noturna nasce a poética

Em poesia profética

Pirilampeando o amor

Lampejando um beija-flor

Entre espinhos num conforto

No gancho de um galho torto

Linda desabrocha a flor.

Thiago Alves

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 06/03/2022
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