NOTURNA NASCE A POÉTICA
Um grilo canta o martírio
Da corda vocal quebrada
Numa noite enluarada
O poeta tem delírio
Olhando nesse colírio
Noturna nasce a poética
Em poesia profética
Pirilampeando o amor
Lampejando um beija-flor
Entre espinhos num conforto
No gancho de um galho torto
Linda desabrocha a flor.
Thiago Alves