QUANDO O VERBO DESPEJA UMA VERTENTE

Meia ora eu me sento todo dia

No batente da porta da saudade

E as lembranças me vem sem vaidade

Nesta casa que a mente revelia

E as palavras que falo em fantasia

São da chuva que cai em profusão

E o rio que flui do coração

Não tem porta que barre e nem batente

Quando o Verbo despeja uma vertente

Não tem rocha que firme sobre o chão.

Mote: Neto Ferreira

Glosa: Thiago Alves.

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 04/07/2022
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