ALEX, UM CÃO MUITO ESPERTO

Eu viajava no metrô

Num banco estava sentado

O metrô estava vazio

Sem ninguém ao meu lado

Mas bem ali na minha frente

Um cego estava presente

Com o seu cão adestrado.

O cão ficou me olhando

Cansado e a língua de fora

Foi quando o metrô parou

E logo entrou uma senhora

Que se sentou ao meu lado

Disse bom dia meu amado!

E estava cheia de sacolas.

Dizia a mim a senhora

De uma forma empolgada

Veja só que coisa linda!

É de ficar apaixonada

Por esse cachorro fofinho

Que só ao dono dá carinho

E em troca não pede nada.

Nisso o cachorro latiu

Parecia ter compreendido

Ouvindo a senhora falar

Pertinho do meu ouvido

Aí o cego pediu silêncio

E o cão naquele momento

Tinha o pedido atendido.

A vara guia caiu no piso

Do metrô em movimento

Logo o cão muito esperto

Se levantou no momento

Pegando com sua boquinha

A tão preciosa varinha

Exibindo o seu talento.

O cego logo percebeu

Que a gente se divertia

Com o cão muito esperto

Nos enchendo de alegria

Disse, alex deite agora

E o cãozinho sem demora

Ficou fingindo que dormia.

A senhora ao meu lado

Ficou bastante admirada

E o metrô ia seguindo

Cumprindo sua jornada

Passageiros iam entrando

E outros iam saltando

E tava longe minha parada.

O senhor dono do animal

Fingia está com um revólver

Dizia ele ao cachorro

Eu atiro e você morre

Mas antes dá um gritinho

E cai aí devagarinho

Que logo alguém te socorre.

Alex é meu companheiro

Está comigo faz três anos

Depois que perdi a visão

Ele é o bicho que mais amo

Pra tudo ele está comigo

E é meu verdadeiro amigo

Digo firme e não me engano.

Lhe dei o nome de alex

Em homenagem ao meu pai

Sofreu quando perdi a visão

O velho chorava demais

Mas a quatro anos faleceu

E já que cedo ele morreu

O cão alegria me traz.

Só pra você ter uma ideia

Alex agora vai adivinhar

Se você é homem ou mulher

Se homem, um latido vai dá

Se mulher são dois latidos

Mostre agora meu amigo

O homem que está lá.

Alex o sábio cachorro

Chegou bem perto de mim

Me olhou e deu um latido

E o cego disse assim

Agora mostre a mulher

Foi pra senhora dando ré

E dois latidos foi o fim.

Mas o que é bom dura pouco

Pois minha parada chegou

Então eu tive que descer

Daquele transporte, o metrô

Com imagens daquele cão

Só me trazendo diversão

E me enchendo de amor.

Você que ler esta poesia

Em literatura de cordel

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Usando o teatro, uma magia

E eu exercendo o meu papel.

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E um abraço no coração.

Pai do céu aqui eu termino

Este cordel abençoado

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É mais um trabalho feito

Que me deixa satisfeito

E nunca saia do meu lado.

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Este cordel estará sendo narrado em vídeo no youtube, no dia, 14/08/2022

ás 12:00 horas.

Flavio Alves
Enviado por Flavio Alves em 08/08/2022
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