A ciranda não acabou

A ciranda não acabou ainda

E o maligno, dança e pula sem sossego.

Urra, faz pirraça.

Espalita os dentes, apetitoso

Faz barganhas e dá calote

Pra te comer vivo, dá o bote.

Ele quer mesmo é um prato cheio

de almas incrédulas e espantadas

Que tragadas são, sem nem pestanejar

Promessas gordas, são feitas

Cheias de farturas.

Naus abarrotadas de alucinantes festas

Redes belas a balançar em praias paradisíacas

Aos incautos se mostra para os tragar.

A vida é bela sim,

Mas nem sempre é festa.

Ao final,

Há uma conta a pagar.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 01/11/2022
Reeditado em 01/11/2022
Código do texto: T7640469
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