Quem quiser venha contar

Chega perto minha gente.

Que agora eu vou contar.

Dessa história interessante essa é escrito com H.

Não é estória da carochinha fiquem atentos para se informar.

Muita gente de olho grande nas terras brasileiras.

A era do descobrimento só tinha esperteza.

Era gente viajando.

Atrás das nossas riquezas.

Ouro, prata e especiarias o olho deles fez crescer.

A moeda desse século não era Real.

Era produtos pode crê.

Espanhóis e portugueses não consegui se entender.

Uma terra nunca vista de uma beleza sem igual.

Povos quase seminus de uma forma natural.

Com a expansão europeia surgiu o império colonial.

Essa invasão proporcionou.

Uma devastação sem igual.

Roubaram nossas riquezas.

Escravizarão a população.

Mas que progresso é esse que só faz devastação?

Não somos invasores e não precisávamos de civilização.

Como pode chamar de nativos e selvagens?

Se já tínhamos organização!

Tinha pajé curandeiro, feiticeiro seja o que for.

Caçar, pescar, corre nadar isso é organização.

Tudo isso têm valor minha casa se chamava oca.

Sol e chuva nunca incomodaram.

Quem precisava ser civilizado.

Não era eu não senhor! Era quem me escravizou.

O branco avistou a terra.

O índio já estava lá, mas que mentira é essa.

Que Pedro quis contar disse que descobriu umas terras.

Avistou em alto mar. Terra à vista......

A mentira contada correu o mundo com rapidez.

Que aquela civilização não tinha cultura.

E nem educação.

Dizimaram nossos índios.

Impondo um modelo de educação.

Aqueles que se recusavam.

A seguir tal imposição era logo escravizado.

Para aprender a lição.

Que índio não tem raça! Cultura e religião.

Absurdos se fez naquele tempo.

Mas a história se repete.

O que restou de suas terras a cada dia o índio perde.

Aqui eu me despeço vou deixar o meu recado.

O índio se modernizou ele nunca foi atrasado.

Jamais esqueceremos o que passamos até aqui.

Xingu,carajas, Yanomami, povo Munduruku entre tantos outros mais.

Vocês não estão sozinhos vamos cultivar a paz.

Elisete Soares Moreira
Enviado por Elisete Soares Moreira em 25/11/2022
Código do texto: T7657524
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