Cracolândia
Em algum lugar esquecido,
no meio da maior capital,
se encontra a feira de um vício
são zumbis da vida real,
viciados na beira do abismo
lutando por mais um
cachimbo cada efeito é
um tiro final.
Mentes escuras longe da
realidade, quem passa se
assusta, um pesadelo para
sociedade, uma briga sem
luta para deixar o crack,
uma mãe que chora oferecendo
ajuda, o filho ignora e se recusa.
A lágrima sufoca perante a fraqueza
a fome pela a droga corre nas veias,
um abraço apertado e uma promessa
foi feita, mas são escravos de um
corpo que fraqueja.
A dor toma conta e o desejo
é de sair, viciados na
Cracolândia não ver o mundo
existir, uma vida sem esperança
o único prazer é de consumir.
Um pico de prazer que passa
muito rápido, quem não tem o que
vender prática o assalto, para quem
julga é fácil, mas o vício é maldito
acaba com a família e amigos e tudo
fica de lado.
Craquiados no mundo ilusório, lembram
do passado o presente é fazer a mente,
É o futuro sendo queimado, as drogas
domina os fracos, ser forte é um sonho
que deve ser realizado.
Cracolândia, a dor toma conta
de quem carrega esse fardo.