UNIVERSO COLORIDO

Meu jardim perfuma minh'alma

E o cheiro do jasmim voa com os pássaros

Sou agora o vento em brisa

Olhando o céu com violetas a voarem

E nas rosas dos ventos alado

As nuvens que bailam com as dálias cantando.

Depois, me encontro no paraíso celestial

No meio das rosas-de-natal

E sinto-me perfumado

Então meus sonhos são como as flores-de-laranjeiras

Sorrio para o destino

E vejo o meu jardim com renúnculos.

Desperto nos mares em nuveves

Caminho sobre canteiros

com detuberosas e aloés

Estou arrudiado de avelós

E os elefantes brancos me presenteiam com verbena

Eu já havia ganhado o benjoim

E vênus me abençoa com tulípas e sândalo.

Ó céus, que viagem maravilhosa!

Sou parte desse poético jardim

Onde nasce o jacinto, as atanasias e as rosas

Que da janela declamo meus poemas e miro os lírios

Próximo do lago que me inspira

Neste momento de poesia narciso.

Os rouxinóis assoviam para mim

Que sou arrebatado pelas calopsitas com margaridas

Levando-me agora para terra prometida

Que vislumbro a dança das majeronas

Porque tudo me seduz com o cantar

Das valerias e das e samambaias.

A poesia viaja comigo rasgando os véus

Agora passa pelas orquídeas

Todas de várias cores

Colorindo meu céu pintado por gerônios

Alegre, extpresso minha emoção

E sinto a lua cheia bordada por miosótis.

Como é bom sentir o aroma

As flores que perfumam minha vida

Como os girassóis que viram em sóis

Fazendo-me de o fantástico ser humano

Dos mundos paralelos em destino

Resitando o viver na primeira pessoa.

Todos os matizes do amarelo me iluminam

Dando-me a alegria de um palhaço

Na vivida palhaçada desse circo

Que é para eu a maquiagem

Caindo sobre o chão de giz

Num fabuloso picadeiro.

Amo as ilusões perdidas

Ponho-me sentado junto dos hielótropos

Adormeço pela viagem que sonhei

E sinto o perfume das flores

E os cantos me enlaçam em laços

Porque sou um cordel de gerânios.

Busco sempre ser feliz

Na sincera verdade que conto

Para não ser um desencanto,

Por minha vida em música

Ser uma letra pintada

Num caderno cheio de versos.

Sou o ser que ampara

Os seres que dançam em bailes

De flores em botões

No nascente Rio d'amor dançante

Onde sou eu a rasa vermelha

Findando a primaveril canção.

Agoro eu quero regressar

Através das dos tubos

Para terra do nunca esquecer

Porque sou terra como topázio

Na verdade de um sonhador

Que da ágata luz surge a ametista.

Num lascinante voo de Palmas

Sou o nascer como andorinhas

Que o véus em lençóis me cobre

Para eu gritar na caixa do carcará

Que cá cheguei para ficar

E depois voar como águias.

Findo este cordel encantado

Na minha vida que me aplaudem

No túnel dos sonhos perdidos

Pelos horizontes em palmas

Não buscando o cortejo da graça

E sim um sorriso que em mar dizebdo bravo, mais!!!

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 08/04/2023
Reeditado em 09/04/2023
Código do texto: T7758911
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