A Mente Dilacerada

No turbilhão de medos que a mente abriga,

Sofre um pobre ser que não se mantém íntegro.

Palavras arcaicas tecem um cordel, em rimas,

Um desabafo que aflora, um grito que vem de dentro.

Oh, alma angustiada, tão dilacerada,

Emaranhada nas teias do próprio pensar.

São medos antigos, herança do passado,

Que te consomem, te fazem vacilar.

Ao contemplar as sombras do incerto,

Os fantasmas do presente e do porvir,

A mente se estremece, se fragmenta,

E o coração, tão frágil, não sabe mais sorrir.

Palavras arcaicas, trazidas do além,

Por ventura, podem acalentar essa alma aflita?

Vamos, pois, com versos desbravar esse tormento,

Em busca de um consolo que no tempo habita.

Eai, pois, fadado ser, com coragem e vigor,

Olha para trás, mas sem medo de prosseguir,

Enfrenta os monstros que assombram tua mente,

E liberta-te dos grilhões que te fazem cair.

Desvela, então, os segredos da ancestralidade,

Revela-te à luz do conhecimento adquirido,

Tais palavras arcaicas são bálsamo de coragem,

Força ancestral que o medo não há de vencer.

Aprende, pois, a arte da aceitação,

A acolher a incerteza como parte da jornada,

Pois o medo é mero eco do desconhecido,

E a mente pode encontrar a paz desejada.

Ah, destemido ser, ergue-te de tua aflição,

Reescreve a história que em tua mente ecoa.

Acredita em ti, em teu poder de superação,

E a paz encontrará seu lar, nessa mente que voa.

Que os versos arcaicos te envolvam com sua força,

E te conduzam pelo caminho da serenidade.

No desabafo que aqui se eterniza em cordel,

Encontra-se a cura, a redenção, a liberdade.