A PELEJA ENTRE LULA E BOLSONARO

— Como vai Luiz Inácio,

Como está vossa excelência.

Não quero lhe incomodar

Nem torrar sua paciência,

Só quero saber se tem

Roubado na presidência.

— Meu amigo Bolsonaro,

Vá pra lá, não venha, não!

Pois eu não estou a fim

De nenhuma discussão.

Sua surra eu já lhe dei

Foi no dia da eleição.

—Eu não quero nem saber,

Pois eu sou um militar,

Também sou atirador.

Meu ofício é matar.

A mamadeira está aí

Se quiser pode mamar.

— Quem gosta disto é você

Que fez muita rachadinha,

Para desviar dinheiro

Junto lá com sua turminha.

Agora diga, seu Bozo,

Que isto é invenção minha!

— É tudo mentira, Lula,

Para com esta invenção.

Deixa de me difamar,

Seu caduco beberrão,

Ver se não me amola mais

E volta pra sua prisão.

— Você que vive mentindo,

E nega tudo que faz,

Finge ser um cordeirinho,

Mas é um lobo voraz,

Igual a aquele sujeito

Que chamam de satanás.

— Oh! seu Lula, olha bem,

Pois está tudo na vista.

Você que é um satanás,

Desonesto, vigarista,

Inimigo do Brasil,

Pois apoia comunista.

— Eu sou amigo é do povo

E pai de toda a nação,

Ajudo os necessitados,

A todos dou atenção

E você é um miserável,

Sem amor no coração.

— Você só fala bobagem,

Meu caro Lula lalau,

Pois eu defendo os valores

Da família tradicional,

No resto você já sabe

Que meto mesmo é o pau!

— Meu caro Bozo, lhe digo,

Para defender valor

É preciso valer muito,

Respeitar e ter e amor,

E você vale bem menos

Que um monte de cocô.

— Não venha, seu cachaceiro,

Com seu bafo de cachaça

Tentar me tirar do sério

Com ofensa e arruaça,

Para não levar um tapa

Nessa cara de uva passa.

— Você não tem coragem

De pôr a sua mão em mim,

Fala por que possue

Uma língua que não tem fim

E um cérebro do tamanho

Dum caroço de amendoim.

— Lula, você sabe bem

Que não pode me azarar,

Pois eu fui o maior cérebro

Da inteligência militar,

Já você é uma mula,

Mas um gênio pra roubar.

— Escute bem, companheiro,

Você é um psicopata

E para ser um jumento

Só lhe faltam quatro patas,

Duas orelhas salientes

E meio metro de chibata.

— Lula, já você é esperto

E parecido com um gato,

Dar um tapa, esconde a mão

Pra poder ficar barato,

Por isto é que foi fichado

Na ficha da lava jato.

— Deixe de ser tão leviano,

Pois eu era inocente,

O Moro só me prendeu

Pra você ser presidente,

Vá tomar sua Cloroquina,

Que você está doente.

— Não precisa raiva, Lula,

Pois sua máscara caiu,

Você só fez pilantragem

E quase acabou o Brasil,

Depois foi para cadeia

E não sei por que saiu.

— Pilantragem fez você

Com sua gestão assassina,

Quando preferiu falar

De ozônio e cloroquina

Ao invés de procurar

Comprar a nossa a vacina.

— Fale a verdade, seu Lula,

E diga o que aconteceu,

Lembre-se bem que a vacina

Quem comprou ela, fui eu.

Que diabos de cachaça

Foi esta que tu bebeu?

— Muito engraçado, seu Bozo!

Mas você não tem saída,

Você negou a vacina

E o povo perdeu a vida,

Embora você não queira,

Você é um genocida.

— Para com esta conversa,

Seu velhote cachaceiro,

Eu só queria o melhor

Para o povo brasileiro,

Não me fale de defunto,

Pois eu não sou coveiro.

— Você é um louco varrido,

Que nunca gostou de gente,

Por isto foi um desastre

No cargo de presidente.

É melhor se preparar,

Pois sua batata tá quente.

— Batata, meu caro Lula,

No meu quintal não se apanha,

Eu quero mesmo é saber

Onde está aquela picanha.

O pobre vai comer

Ou era só artimanha?

— Quem quiser vai comer:

Bife, alcatra, maminha,

E picanha da melhor,

Com aquela gordurinha,

Por que antes só comia

Era pele de galinha.

— Todo mundo sabe, Lula,

Que esta conversa é balela,

Pois você quer o Brasil

Igual a Venezuela,

E pintar da cor vermelha

A nossa bandeira amarela.

— Agora você falou

Uma coisa sem sentido,

Pois eu quero o Brasil

Muito mais desenvolvido.

Se não gosta volte logo

Para os Estados Unidos.

— É você quem deveria

Ir embora com seu plano

E viver na companhia

Do seu amigo Cubano

Para saber como é

Que se entra pelo cano.

— Deixe de falar bobagem,

Que já estou irritado,

Você perdeu a eleição

E foi desmoralizado,

Só lhe resta arrebanhar

Outra vez esse seu gado.

— Este seu papo furado

Já tá me deixando azedo,

Vamos resolver na bala,

A disputa desse enredo.

Pode vir de lá pra cá,

Seu ladrão de nove dedo!

— Desse jeito não vai dar,

Vou parar a discussão,

Mas antes vou lhe dizer,

Repare, preste atenção:

Companheiro Bolsonaro,

Corra, que ai vem o Xandão!

Adão Brandão
Enviado por Adão Brandão em 22/07/2023
Código do texto: T7843179
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