Sertão querido

Meu sertão querido, tão seco e sofrido

Donde eu sou nascido, e donde eu vivi

Não nasce nem trigo, nem milho, nem figo

Dá pena amigo, nem bicho vive aqui

Tem minha palhoça, de chão duro em terra

Lá no pé da serra, a mais bela visão

Onde mora Chica, a minha cabocla

Que pinta sua boca, com lindo batom

Meu sertão de luta, vaqueiro disputa

Na dura labuta, e aboia o animal

Não tem pé de fruta, só uma velha gruta

No meio da serra, bela e natural

Meus filhos queridos, foram pra cidade

Deixaram saudade, aqui no recanto

Já não tenho idade, pra uma atividade

Peço em caridade, a Deus e aos anjos

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 08/08/2023
Reeditado em 08/08/2023
Código do texto: T7856334
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