Cordel despraiado.
Despraiou o espelho d'água
Embolando espuma salgada
Onça cantou de dia
Na boca da maresia
Dia vincou no horizonte
Olhos de sol só vigia
Carcaça piou bem longe
Anunciando a estia .
Velho assombroso abriu garganta
No ribombar do trovão, chuva seca
Anunciou a tristeza do sertão.
Galopante pediu reza
Na porteira da macega
Ajoelhando no chão.
Gibão, perneira chapéu de couro.
Casca de tambu, raiz das tuberosas
Chá de cura primorosa cheiro do timbaú
Calvalgada na distancia bem longe
De mundaú. nas praias do sururú.