CORDEL FEITO COM CAPRICHO O POVO LÊ A TODA HORA

O poeta brasileiro

É um privilegiado

Escreve com cuidado

E agrada o povo inteiro.

Porque já é costumeiro,

Por este país afora,

Nem um sequer, ir embora

Havendo quem cante, bicho.

Cordel feito com capricho,

O povo lê a toda hora.

E até já virou mania

Ouvir-se um bom cordel

Feito por um menestrel,

Com carinho e alegria.

Seja noite ou seja dia

Quem passeia ou quem namora

Não consegue ficar de fora,

Pois ninguém joga no lixo.

Cordel feito no capricho,

O povo lê a toda hora.

Quando cheguei à Usina,

Fui muito bem recebido,

Até fiquei comovido,

Com recepção tão fina.

Houve até uma menina

Que, logo à primeira hora,

Dedicou-me poema e ora,

Chorei lágrimas de esguicho.

Cordel feito no capricho

O povo lê a toda hora.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 01/02/2008
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