Degrau...
Era um degrau apenas. Daqueles utilizados para subir e ficar um patamar acima do que se estava. Um degrau apenas. Daqueles que poderiam ser também usados para descer.
Não prestara atenção ao degrau.
Nunca prestara, nem nunca quis prestar (atenção!).
Mas havia aquele degrau.
E ela caiu.
Quem a derrubou?
O degrau?
Ou o não prestar (atenção!)?
(Adriana Luz – 2008)