DRAMAS SOCIAIS

DRAMAS SOCIAIS

Os dramas sociais crescem a passos largos complicando a situação das famílias brasileiras. A desorganização mundial tem levado muita gente ao estupor, mesmo naqueles que não conseguiram atingir a maturidade. O estupor é uma palavra de origem latina ”stupore” em psiquiatria corresponde ao estado em que, estando à consciência desperta, o doente não reage nem a perguntas, nem a estímulos externos, permanecendo imóvel, numa só posição. Pode ser qualquer paralisia repentina e pessoa de más qualidades, ou muito feia. A frase estupor os dentes é a sensação de estarem embotados. A sinonímia de embotados representa o engrossar o fio de corte a, tirar o gume a, rebotar, tirar a energia a, enfraquecer, fazer perder a sensibilidade, insensibilizar, perder o fio, o gume. Perder a energia; enfraquecer (-se), perder a sensibilidade e insensibilizar (-se). Toda essa gama de sinônimos vão se unir aos dramas sociais, causando ao individuo e a sociedade em geral preocupações exarcebadas e fazem com que as ações no país não tenham bom aspecto, sendo o bem aniquilado pelo mal. Esse mal poderá gerar malefícios facilmente assimilados pelos menos avisados, pelos menos aculturados, pelos desempregados, que ao sentirem o dilema, notoriamente o da fome vai se aproximar de uma nuvem negra que encobrirá suas consciências levando-os a prática de crimes, como o roubo, o assalto e os seqüestros planejados.

A pobreza e o desemprego são os maiores dramas sociais, combatê-los é uma obrigação do governo de qualquer país e qualquer nação. A globalização pode ter sido um drama social para os países mais pobres, principalmente os do terceiro mundo. Quando analisamos mesmo na forma superficial, os quadros de desarmonização das pessoas, quando as causas são estudadas para se chegar ao inicio desse flagelo, muitas vozes entonam e alardeiam a culpabilidade dos veículos de comunicação de massa. Os meios de comunicação de massa nesta justaposição são responsáveis pelos programas que apresentam, onde a violência está presente, a exploração erótica e as cenas de sexo explícito independente do horário em que esses programas são levados ao ar. Vale ressaltar a figura do grande Victor Turner como um dos mais interessantes antropólogos do século XX. Sua maior contribuição teórica para a antropologia social é seu conceito de drama social. Em sua definição, essa categoria analítica aparece como uma representação de papéis sociais pré-determinados em um campo específico de ação, o que pode ser a reprodução ou a inauguração de alguns mitos sócio-culturais, através de atores que incorporam determinados gêneros de desempenho.

O caráter simbólico de um drama, podendo ser cristalizado em um ou mais ritos de passagem, remete-nos a sua propriedade de reprodução inconsciente de ações e papéis num determinado palco ou teatro de operações. Nós seres humanos vivemos quase toda a nossa existência num palco de operações traçando estratégias e procurando nos livrar dos afetados pelos dramas sociais. Os que se encontram as margens da sociedade são verdadeiramente nossos inimigos, mesmo que possamos um dia ajudá-los. O vício e a desordem social levam o homem aos pódromos da crudelidade, que é uma espécie de prefácio, preâmbulo, uma preliminar, um fenômeno clínico que revela o início de uma doença uma propatia. Estamos no meio de um arsenal, dum campo minado, onde uma explosão pode acontecer a qualquer momento levando de roldão inocentes e culpados pelos dramas sociais. A prostituição infantil e a adulta, a pedofilia são fatos consumados, mas a polícia afirma que a lei deixa brechas para os carcomamos agirem ao bel prazer. É triste vermos na internet moças, jovens de classe média e até universitárias, expondo o que de mais belo Deus lhes deu, o corpo e a beleza por uma quantia estipulada que vai dos R$ 200,00 aos quinhentos reais.

O drama social é vasto e seu campo de atuação é notório, pois o homem é um ser imperfeito sempre voltado para o mal e agindo constantemente pelo instinto. Ele mata seu semelhante por R$ 1 real, por um par de chinelos, por uma dose de cachaça ou por um local que lhe renda alguma quantia em dinheiro. São os donos do ponto de estacionamento de carros em festas, futebol ou quaisquer outros eventos. São os - flanelinhas se matando e ameaçando os motoristas que lhes negam dinheiro. Todo esse écran macabro está aí para todos sentirem e ver. A desordem social também pode se tornar em dramas sociais e os crimes envolvendo familiares são coisas banais. O incesto é outro drama que levam os praticantes aos mais baixos nível da humanidade. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- A AOUVIR E ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 04/06/2008
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