Você ou Eu. Quem é mesmo?

Hoje vivemos no tempo do "sem tempo". Tudo ocorre numa intensidade que foje ao sabor do apreender sobre nós e muito menos sobre os que nos cercam. Paralelamente a tudo isso, uma confusão de sentimentos, ações e reações são geradas e racionalizadas.

Uma das questões que mais emplaca quando nos referimos a relações sociais sejam de amizades casuais, comprometidas, ou relações de afetuosidade mais ampla, é o enfático pré-conceito. Ao primeiro contato com outro, nossa mente já delineia um perfil, por vezes positivo outras não.

Quando o sujeito projetado não corresponde aos nossos anseios positivos, suscintamente vamos nos desvinculando dessa relação. Isso é justo?!O que na verdade acarreta um ambiente do qual o ser humano é colocado numa posição objetal, ou seja, o outro é visto como alguém que preenche nossas vulnerabilidades e necessidades. Esse ciclo do esconde, disfaça e mostra só acarreta no fim um descontetamento emocional para todos. Adia-se algo que mais cedo ou mais tarde não vai se sustentar. Logo, é importante nos conhecer bem, saber dos nossos limites, ter consciência daquilo que nos preenche enquanto ser humano tripartido em corpo, alma e espiríto.

E, começar a ver o próximo como alguém que tem suas qualidades, diversidades, complexidades e defeitos, assim como você. Lançar mão de um conceito pré-estabelecido diante de qualquer contato social, é se firmar perante si próprio.O outro pode estar longe da sua essência de ser, mas o importante é você estar próximo dela.

Um exemplo clássico, do qual sou até suspeita de falar, mas independente da minha firme ligação com ele, quero mostrá-lo como "ser humano" que buscou se conhecer.

Jesus sempre agiu conforme sua essência, ele em nenhum momento se autonegou pra fazer-se aceito pelos outros. As pessoas o amavam, o admiravam, o seguiam por todo o seu conjunto, por suas ações ímpares. Em muitas ocasiões, foi contra-corrente daquilo que a sociedade da epóca ditava como certo ou errado, deixava-se conduzir pelo seu "eu interior". Ou seja, o amor de Deus o guiava e um coração guiado por esse sentimento alcança o céu.

Será que estamos dando o tempo necessário para saber de nossas necessidades essenciais, ou estamos sempre culpando alguém pelo que "Nós" não estamos sendo capazes de construir. Acreditar em si próprio, na sua grandeza de ser, é uma passo firme para um caminho de intensa prosperidade.

Todos nós nascemos para ser felizes, e seja qual for o degrau que você se encontra, busque essa meta, acredite em si. É só confiar na generosidade de quem te criou e fazer tudo com muito amor e paz no coração. Então, escreva sua história, seja ela qual for, crie seu roteiro e não culpe os outros pela sua displicência, encontre onde está a brecha da sua infelicidade.