Recebo seus beijos e tento fazer poesia lendo as suas. Responder de imediato é impulsividade e pouco eficiente, se for um jogo. Nunca fui boa nisso. Trago essa marca do berço.
Retribuo meus afagos. Dou importância a eles. Vivo meus sentimentos com intensidade até que eles cansem de sofrer e recomecem a dançar em meu peito.
Sou de aquário e a liberdade me fascina, só perde para o amor, pois voar alto sozinha dá prazer, mas também dá  vertigem. 
Quero asas partilhar. Quero aterrissar suavemente e deitar na relva olhando o azul que é democrático e de graça. E como é bom, deitar a cabeça no peito do companheiro depois do vôo e antes dele dormir. 
Ofereço o meu abraço, pois assim também dou a paz que complementa o amor. 
Quero o sorriso em seu rosto e que as brumas saiam do seu raio de visão. Quero que a chuva lave nossas emoções e que o sol aqueça nossos dias. Quero, por fim, que nenhuma saudade ou mágoa reste nessa noite, que já se aproxima da madrugada quando os sonhos se realizam.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 24/06/2008
Reeditado em 26/06/2008
Código do texto: T1049985
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