Cap. XX - Malu Aprendendo a Fazer Requeijão

Dia 18 – Muitas surpresas no ar!

A mesa já estava posta com café com leite e quitandas. Banana e mamão também.

Estava feliz em tomar o café na companhia deles e, ao mesmo tempo, sentia já a saudade alfinetando, pois aquele era o penúltimo dia que passaríamos juntos. E nessa convivência de oito dias, formamos um grande laço carinhoso que nos envolvia, tornando-nos irmãos, amigos e vizinhos como costumo dizer. Foram horas agradáveis e tranqüilas, foram viagens interessantes e eu sentia que a hora da partida já era iminente.

O jeito era, então, curtir o que ainda tínhamos de tempo!

Malu foi ao salão de beleza e voltou toda airosa e prosa!

Arrumamos para nossa ida para a Fazenda Pontal. Lá também fomos saborear comida feita em fogão a lenha. Minha irmã Célia e minha cunhada Ester já estavam cuidando do almoço.

Minha mãe, que agora está em cadeira de rodas, devido ao desgaste nos joelhos, ficou feliz em receber meus amigos. Ela tinha receio de não entender a fala do Miguel, mas achou muito interessante por tudo compreender. E comentou que ele não tem sotaque acentuado e que parece ser brasileiro! Gostou muito das informações que ele passou sobre as plantações de Portugal.

Saulo, levou o Miguel para ver as vacas que estavam no curral.

Arroz, feijão, carne de panela, cenourinha amarela e alface. Comida simples e saborosa.

A sobremesa foi doce de abóbora com côco.

Andamos um pouquinho no jardim, enquanto arrumavam a cozinha para que a “professora” pudesse ensinar a fazer o requeijão de roça.

A receita, com todos os passos, já foi colocada aqui no Recanto outro dia.

Malu prestou muita atenção em todo o processo e tiramos fotos para comprovar o que afirmo! Rssss

Melhor que aprender a fazer requeijão, é saboreá-lo com café quentinho, feito na hora. E tudo foi acompanhado de roscas, biscoitos e bolos feitos pela proprietária do “Centro de Culinária Ester Amaral”, minha cunhada casada com meu irmão caçula.

Estava tudo muito bom, mas era hora de voltarmos para casa, para que não houvesse atraso no sarau.

(continua)

fernanda araujo
Enviado por fernanda araujo em 09/07/2008
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